Reuters
A Amnistia Internacional vem esta quarta-feira denunciar o uso excessivo da força pela polícia de Angola. Balas, bastões e gás lacrimogéneo são usos comuns destas forças de segurança.
Ouvida pela Antena 1, a coordenadora de investigação da Amnistia, Inês Subtil, afirma que a polícia recorre à intimidação através de balas reais, e espancamentos.
Não são apenas apontadas falhas à atuação das forças de segurança. A justiça, nestes casos, é também omissa. A Amnistia Internacional Portugal lembra a missiva enviada, em julho, ao primeiro-ministro português, na visita oficial que Luís Montenegro fez a Angola, a pedir que fosse abordada a repressão policial naquele país. Uma carta que ficou sem resposta. A organização analisa 11 manifestações, entre novembro de 2020 e junho de 2023, das quais resultaram pelo menos 17 mortos. E conclui que existe uma violação sistemática dos Direitos Humanos.